show de post-metal muito técnico e performance sem erros
Resenha por - Claudionor Bernardo Junior ( BJ)
Fotos por - Ricardo Bernardo
E para fechar com chave de ouro 2022, o último show do ano acabou sendo um dos mais legais. Com produção da Dark Dimensions, os alemães do The Ocean Collective se apresentaram no dia 28 de dezembro, no Carioca Club Pinheiros, São Paulo, em uma única apresentação no país.
Apesar de pouco conhecida por estes lados, a sonoridade única que a banda possui é muito apreciada por quem também gosta de bandas como Mastodon Opeth e Devin Townsend.
Inclusive as postagens e stories feitas no Instagram do Fúria Metal para promover os shows atraíram a curiosidade dos que não conheciam a banda ainda.
Alguns dias antes do show foi anunciada a banda “Labirinto” como convidada para fazer a abertura do show mas depois acabou sendo cancelada a participação deles. Uma pena pois o som da banda é muito bom, mas fica para uma próxima oportunidade.
O fato de ser uma data entre o natal e o ano novo e ainda uma quarta-feira, poderia talvez afastar o público da banda. Mas as 21:00, horário previsto para o show, algumas centenas de fãs estavam presentes no local. Havidos pelo show da banda que esteve por aqui pela última vez em 2016.
As 21:10 a banda inicia seu show com a pesada “Triassic” sendo cantada por todos os presentes.Neste Esta música também abre o último trabalho da banda, “Phanerozoic II: Mesozoic/Cenozoic” lançado em 2020.
Com esta música percebemos que o som estava perfeito e muito bem equalizado. Mesmo quando chega na parte com guitarras destorcidas e o vocal gutural teve algum problema.
Na sequência “Silurian” que também traz esta mistura de agressividade com partes mais calmas e progressivas. Neste momento vemos como a banda está afiada e bem ensaiada. Não se ouve erros.
Apesar do único membro remanescente da formação principal ser o guitarrista e compositor Robin Staps a banda está com todos músicos muito bem integrados. E a exceção do guitarrista David Ramis Åhfeldta a formação é a mesma dos 2 últimos álbuns.
Chegou a hora de tocar as músicas do álbum “Pelagial” talvez o mais conhecido por aqui. Os petardos Bathyalpelagic I e Bathyalpelagic II mostram a ótima performance da banda e principalmente do vocalista Loïc Rossetti.
Na música instrumental meio synthwave “Oligocene” a banda convidou para assistir do palco um fã cadeirante que estava no meio da plateia. Uma atitude de respeito com seu público.
Permian e Pleistocene fecham a primeira parte da apresentação da banda que saiu mas logo retornou quando estava tocando a intro Cryogenian para então executarem Holocene e Jurassic | Cretaceous. Está última uma música épica com 13 minutos que fez todo público agitar e canta em uníssono. Um verdadeiro clássico da banda e do metal.
Após mais um breve intervalo ouvimos a Intro Shamayim do álbum “Heliocentric” de 2010. E na sequência a pesadíssima “Firmament”, a música da banda mais executada no Spotify.
Após este final a banda agradece a participação de todos e se despede.
Mesmo com pouca interação com o público a banda conseguiu cativar a todos e entregou uma ótima apresentação que certamente vai ficar na memória de todos presentes.
Agradecemos a JZ Press ( https://www.instagram.com/jzpressassessoria/ ) e a Dark Dimensions
( https://www.instagram.com/darkdimensionsbrasil/ ) por acreditar e viabilizar os shows destas bandas underground no Brasil. Muitas destas bandas só conseguiríamos ver em festivais fora do pais.
Vamos apoiar sempre está ótima iniciativa.
Setlist:
Triassic
Silurian: Age of Sea Scorpions
Bathyalpelagic I: Impasses
Bathyalpelagic II: The Wish in Dreams
Miocene | Pliocene
Oligocene
Permian: The Great Dying
Pleistocene
Bis:
Intro: Cryogenian
Holocene
Jurassic | Cretaceous
Bis 2:
Intro: Shamayim
Firmament
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